domingo, 13 de abril de 2008

Matemática da vida

Foi na escola primária
Que eu aprendi a contar
Os números que da Arábia
Vieram para me educar.
Desde o um até ao dez,
Passando pelos outros oito,
Para os contar com rapidez,
Eu tive de ser afoito.
Para escapar à reguada
Que exibia a professora,
Aprendi a tabuada
Sem usar calculadora.
Quando deixei de ser menino
E de jogar à apanhada,
Fez parte do meu destino
Saber a raiz quadrada.
Cresci mais um bom pedaço,
Deixei de usar calções,
E com algum embaraço
Aprendi as equações!
Estes cálculos mentais
Que tive que entender,
Não foram nada demais,
Gostei de os resolver!
Mas… pensando bem agora,
Em todas estas operações,
Não sei pôr os noves fora
No cálculo das emoções.
Posso somar sentimentos
Ou multiplicar sensações?
Como subtrair pensamentos
Que dividem os corações?
A matemática da vida
Dá-me contas que não quero,
Tenho a cabeça perdida,
Nada me dá resto zero!

2 comentários:

Anónimo disse...

Compadre está *****!

Anónimo disse...

Ei, já sei porque é que não percebo o coração: É igual á matemática... Complicado!!! Ui Ui. Muito complicado. As contas baralham-me toda.

Acerca de mim