sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Tempestade

Apareceste de rompante,
Sem respeitar a previsão.
Como uma tempestade quente,
E de força sem igual,
Num pequeno e morno instante,
Sopraste e derrubaste
As muralhas da razão.
Criaste um temporal,
De monotonia inconstante,
Com vento de ocasião,
Sopra… pára … e de repente,
Recomeça o furacão!

Para tentar entender
O que se estava a passar,
Li sobre a chuva e o vento,
Estudei o porquê da seca.
E num simples momento,
Quando não estava a pensar,
Eis que surge a resposta! … Eureka!
Está tudo no teu olhar!

Podes parecer tempestade,
Quando és brisa ou monção,
E sopras para afastar,
Quem não te diz a verdade
E te pode magoar,
Partindo-te o coração.

Consigo ver bem agora,
Tu não és quem queres parecer.
Bastou-me observar,
Para bem te entender.
Sei onde a resposta mora,
É mesmo no teu olhar!

2 comentários:

Anónimo disse...

Esta tempestade fez-me pensar na vida...é incrível como estas lindas palavras têm poder sobre nós, mas a verdade é que nos conseguem tocar.
Este poema só podia ser escrito por uma pessoa bela...e o meu querido compadre tem uma beleza interior invulgar.

Obrigado por mostrar a sua veia poética...hoje, sou uma pessoa muito mais feliz!

Anónimo disse...

O AMOR é simplesmente a coisa mais fantástica que temos nesta vida! Beijinho!

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